quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Diversidade de Tipologias


        Olá, pessoas! Chegou a hora de selecionarmos o modelo de análise que mais se encaixa nos documentos trabalhados pelo grupo e isso quer dizer que o clima já está esquentando para que a nossa oficina, do dia 06/11, seja desenvolvida e apresentada da melhor forma possível!
       Durante a leitura do texto de Mariano García Ruipérez, pudemos compreender melhor sobre os padrões diversos que existem no que tange a modelos de análise tipológicas e suas estruturas. Até então, não podíamos afirmar quais seriam os pontos principais que os modelos desses tipos de análises deveriam abarcar. Em seu texto, Ruipérez, destaca esses pontos, os quais são: Classificar, descrever, selecionar, acessar e difundir. Com essas informações pudemos eleger o modelo mais útil para os nossos tipos documentais.
          Os modelos apresentados, em geral, são de bom desenvolvimento, mas apresentam falhas. Acreditamos que nenhum seja completo e ideal. Alguns possuem muitos pontos de análises que parecem repetitivos ou que poderiam ser resumidos em um item só, já em outros modelos, faltam pontos relevantes e inegavelmente necessários para uma boa análise. Cada modelo segue padrões que provavelmente foram suficientes para a instituição a que servia e obviamente está pautada em visões e conceitos de quem o propôs. Durante o texto, o autor chega a comentar das diferenças de estrutura dos modelos quando feitos por arquivistas, documentaristas ou diplomatistas, pois os mesmo refletem seus interesses e paradigmas nas análises que propõem.

                      

 Imagens retiradas do capítulo 1.3 Modelos de Análises de Séries Documentais  de Mariano García Ruipérez.



     Dos modelos do texto, o escolhido foi: Grupo de Madrid, porque dentre os apresentados nos pareceu o mais seguro para que a análise do nosso recorte de documentos esteja mais adequada à proposta do professor. Esse modelo, além de ter sido o mais difundido, é o primeiro apresentado por Mariano García Ruipérez e para justificarmos nossa escolha apresentamos logo abaixo um exemplo de análise elaborada por nós. Esse é o modelo que teve mais itens preenchidos de acordo com as informações que dispomos do documento, pois não tivemos muitas dificuldades na hora de preenchê-los. Dessa forma, a título de exemplo, segue a análise da série de Fichas Funcionais dos funcionários do IBDF:

1.Tipo Documental
1.1 Denominação: Ficha Funcional
1.2 Definição: documento diplomático, contendo as informações pessoais e funcionais, bem como afastamentos dos funcionários do IBDF, registros que devem constar dos assentamentos funcionais dos funcionários do órgão com a finalidade de controle interno, para testemunhar/provar afastamentos (licenças, participação em curso fora da instituição, e outras anotações diversas) para fins de aposentadoria e contagem de tempo de serviço. Observação: são mantidos em controle independente: férias e benefícios.
1.3 Código do quadro de classificação: Segundo o Plano de Classificação do Conarq 020.5 (assentamentos funcionais individuais. Cadastro)
1.4 Caracteres externos
         1.4.1 Gênero: Textual
         .4.2 Suporte: Papel
         1.4.3 Formato: Folha Avulsa
         1.4.4 Forma: Original
         1.4.5 Língua: Portuguesa
         1.4.6 Letra: de forma escrita à máquina
2. Entidade Produtora: IBDF – Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Agricultura, criada pelo Decreto-Lei nº 289, de 28/02/1967, extinta por lei em 1989, posteriormente transferida (patrimônio, recursos orçamentários e financeiros, competência, atribuições e pessoal) para o Ibama.
3. Destinatário: Departamento de RH do IBDF
4. Legislação: CLT (para aqueles que não prestaram concurso público) e a Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (para aqueles que prestaram concurso público).
5. Trâmite: preenchimento da ficha funcional com os dados pessoais e funcionais, encaminhamento para MT para autenticação, registro, coleta de digital, afixação de foto 3x4 (aposição de carimbo), a cada novo afastamento as informações devem ser anotadas na ficha, depois da rescisão contratual a ficha será encaminhada ao arquivo central para aguardar o cumprimento do prazo de guarda e antes de ser eliminado.
6. Documentos básicos que compõe o processo: Publicação no DOU da Portaria de Nomeação, contrato de trabalho, documentos comprobatórios (dados pessoais e dados funcionais).
7. Ordenação da série: Alfabética, separados por ativos e inativos.
8. Conteúdo
8.1 Pessoas: Funcionário
8.2 Lugares: IBDF, Ministério do Trabalho.
8.3 Datas: Tópica e Cronológica
8.4 Assuntos: vida funcional do funcionário
9. Vigência administrativa: até a rescisão do contrato de trabalho.
10. Destinação final: eliminação, após prazo guarda 100 anos, contados a partir da data de saída do funcionário.
11. Acesso: restrito à instituição e ao interessado


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