Olá,
pessoas! Chegou a hora de selecionarmos o modelo de análise que mais se encaixa
nos documentos trabalhados pelo grupo e isso quer dizer que o clima já está
esquentando para que a nossa oficina, do dia 06/11, seja desenvolvida e apresentada da melhor forma
possível!
Durante a leitura do texto de Mariano
García Ruipérez, pudemos compreender melhor sobre os padrões diversos que
existem no que tange a modelos de análise tipológicas e suas estruturas. Até
então, não podíamos afirmar quais seriam os pontos principais que os modelos
desses tipos de análises deveriam abarcar. Em seu texto, Ruipérez, destaca esses
pontos, os quais são: Classificar, descrever, selecionar, acessar e difundir.
Com essas informações pudemos eleger o modelo mais útil para os nossos tipos
documentais.
Os
modelos apresentados, em geral, são de bom desenvolvimento, mas apresentam
falhas. Acreditamos que nenhum seja completo e ideal. Alguns possuem muitos
pontos de análises que parecem repetitivos ou que poderiam ser resumidos em um
item só, já em outros modelos, faltam pontos relevantes e inegavelmente
necessários para uma boa análise. Cada modelo segue padrões que provavelmente
foram suficientes para a instituição a que servia e obviamente está pautada em
visões e conceitos de quem o propôs. Durante o texto, o autor chega a comentar
das diferenças de estrutura dos modelos quando feitos por arquivistas,
documentaristas ou diplomatistas, pois os mesmo refletem seus interesses e paradigmas nas análises que propõem.
Imagens retiradas do capítulo 1.3 Modelos de Análises de Séries Documentais de Mariano García Ruipérez.
Dos modelos do texto, o escolhido
foi: Grupo de Madrid, porque dentre os apresentados nos pareceu o mais seguro para que a análise do nosso recorte de documentos esteja mais adequada
à proposta do professor. Esse modelo, além de ter sido o mais difundido, é o
primeiro apresentado por Mariano García Ruipérez e para justificarmos nossa
escolha apresentamos logo abaixo um exemplo de análise elaborada por nós. Esse
é o modelo que teve mais itens preenchidos de acordo com as informações que dispomos
do documento, pois não tivemos muitas dificuldades na hora de preenchê-los. Dessa
forma, a título de exemplo, segue a análise da série de Fichas Funcionais dos
funcionários do IBDF:
1.Tipo Documental
1.1 Denominação: Ficha
Funcional
1.2 Definição: documento
diplomático, contendo as informações pessoais e funcionais, bem como
afastamentos dos funcionários do IBDF, registros que devem constar dos
assentamentos funcionais dos funcionários do órgão com a finalidade de controle
interno, para testemunhar/provar afastamentos (licenças, participação em curso
fora da instituição, e outras anotações diversas) para fins de aposentadoria e
contagem de tempo de serviço. Observação: são mantidos em controle
independente: férias e benefícios.
1.3 Código do quadro de
classificação: Segundo o Plano de Classificação do Conarq 020.5 (assentamentos
funcionais individuais. Cadastro)
1.4 Caracteres externos
1.4.1 Gênero: Textual
.4.2 Suporte: Papel
1.4.3 Formato: Folha Avulsa
1.4.4 Forma: Original
1.4.5 Língua: Portuguesa
1.4.6 Letra: de forma escrita à máquina
2. Entidade Produtora: IBDF – Instituto Brasileiro do
Desenvolvimento Florestal é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da
Agricultura, criada pelo Decreto-Lei nº 289, de 28/02/1967, extinta por lei em
1989, posteriormente transferida (patrimônio, recursos orçamentários e financeiros,
competência, atribuições e pessoal) para o Ibama.
3. Destinatário: Departamento de RH do IBDF
4. Legislação: CLT (para aqueles que não
prestaram concurso público) e a Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas
federais (para aqueles que prestaram concurso público).
5. Trâmite: preenchimento da ficha
funcional com os dados pessoais e funcionais, encaminhamento para MT para
autenticação, registro, coleta de digital, afixação de foto 3x4 (aposição de
carimbo), a cada novo afastamento as informações devem ser anotadas na ficha,
depois da rescisão contratual a ficha será encaminhada ao arquivo central para
aguardar o cumprimento do prazo de guarda e antes de ser eliminado.
6. Documentos básicos que
compõe o processo:
Publicação no DOU da Portaria de Nomeação, contrato de trabalho, documentos
comprobatórios (dados pessoais e dados funcionais).
7. Ordenação da série: Alfabética, separados por
ativos e inativos.
8. Conteúdo
8.1 Pessoas: Funcionário
8.2 Lugares: IBDF,
Ministério do Trabalho.
8.3 Datas: Tópica e
Cronológica
8.4 Assuntos: vida
funcional do funcionário
9. Vigência administrativa: até a rescisão do contrato de
trabalho.
10. Destinação final: eliminação, após prazo guarda
100 anos, contados a partir da data de saída do funcionário.
11. Acesso: restrito à instituição e ao
interessado
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