Fonte: http://desaforos.com/2015/07/21/solteiros-e-casados |
As linhas papilares são perenes, pois: "O que se sabe é que desde o 6º mês de vida intrauterina já existem definitivamente dispostas as cristas, isto é, as figuras papilares, tais como ficarão toda a vida e só desaparecem, quando o corpo humano, já em adiantado estado de putrefação, entra em decomposição.
No decurso da vida, não nasce nenhuma papila nova nem desaparece nenhuma das anteriores. Até queimaduras e incisões não são suficientes para alterá-las a ponto de impedir a sua identificação. Essas papilas dérmicas são únicas, pois, não existem duas impressões idênticas. As impressões digitais não são iguais nem em gêmeos univitelinos, que possuem inclusive o mesmo perfil genético."
Da mesma forma, são os documentos, únicos e dotados de autenticidade em função do seu contexto. Somente a informação contida no documento não deve ser levada em consideração para identificá-lo em um conjunto documental, mas sim, devemos levar em consideração o seu contexto, ou seja, o que não é dito (de forma explícita). Assim como as digitais apenas como linhas tortas em uma forma definida não vão dizer nada, a não ser quando direcionadas em seu contexto, ou seja, quando colocadas para substituir, identificar e representar informações de um indivíduo específico. Diante disso, a característica da unicidade relaciona-se com a atividade que o gerou, inserida num contexto, tornando esse documento único, assim como, a digital, a qual reflete quem é a pessoa que a detém e que a preservará por toda sua vida (e dizem por aí que além dela também).
Fonte: Livro: “IDENTIFICAÇÃO E DATILOSCOPIA”, 1ª Edição de 1981, da Chefia do Serviço de Identificação do Exército – Sv Idt Ex (3ª Parte = IMPRESSÕES DIGITAIS, páginas 125 a 179).
Com a idade as digitais se perdem sim. Vide problemas de idosos com aparatos de identificação biométrica em bancos, por exemplo.
ResponderExcluirAs fontes foram incluídas, pois havíamos esquecido de citá-las anteriormente. As informações acima foram retiradas do Livro: “IDENTIFICAÇÃO E DATILOSCOPIA”, 1ª Edição de 1981, da Chefia do Serviço de Identificação do Exército – Sv Idt Ex (3ª Parte = IMPRESSÕES DIGITAIS, páginas 125 a 179). E ao afirmar que as digitais não desaparecem, o autor do livro comete um equívoco. Ele ainda vai além, pois afirma que "as linhas papilares não se deformam durante a vida", esse equívoco ocorreu pois o autor, nessa parte do livro, faz referência às experiências de Willian Herschell (1877). A este respeito durante anos Herschell observou impressões digitais de crianças, desde a juventude à idade adulta (até 60 anos em alguns casos), "e de todas as vezes ficou perfeita e insofismavelmente evidenciando que as linhas papilares não se alteram, absolutamente, com a idade." Essa parte do livro retrata estudos antigos sobre a digital, período compreendido entre 1844 a 1880.
ExcluirAo destacamos que as papilas podem resistir até mesmo a cortes (cicatrizes), queimaduras e ainda estarem presentes depois da morte (em múmias e antes do estado de putrefação), na verdade queríamos ressaltar é a durabilidade das digitais. Por esse motivo, as papilas são consideradas perenes, e nesse sentido, pretendíamos fazer um paralelo entre as digitais e os documentos de arquivo. Entretanto, realmente nos dias atuais, a afirmação de que as digitais não desaparecem, caiu por terra, tendo em vista que realmente percebemos que com o passar dos anos a identificação por intermédio da digital fica prejudicada, já que, como bem lembrado pelo Sr., observamos a dificuldade da captura da digital em idosos em bancos, por exemplo.
A imagem foi retirada do blog "Desaforos" do Professor de jornalismo da UnB, Paulo Paniago (sem indicação de autoria).
ResponderExcluirO conceito abordado pelo grupo é a unicidade. Apesar de a imagem retratar duas mãos, as papilas descritas identificam apenas uma única pessoa. Os documentos de arquivo também possuem essa característica, unicidade, pois mesmo nos casos de originais múltiplos, no contexto onde os documentos estão inseridos, eles são únicos.
Não utilizamos o texto de apoio, porque tinhámos entendido que não necessariamente a foto deveria ser tirada por nós, e a foto no blog, na nossa opinião, não seria de autoria do Professor Paulo, tendo em vista que ele não citou a fonte, assim entendemos que esta imagem poderia ter sido retirada da internet e por esse motivo não consideramos a imagem como sendo documento de arquivo.
Pensamos que para fazer a análise proposta no texto de apoio para a imagem, primeiramente precisaríamos confirmar se essa imagem é um documento de arquivo, ou seja, se ela mantém correspondência com as atividades realizadas por uma pessoa (física, um fotógrafo, ou jurídica, uma instituição jornalística) e se ela foi guardada com o valor de prova dessas atividades, assim, seria preciso ser realizado um estudo sobre a concepção do documento, tendo em vista que, estamos tratando de uma peça individual dissociada do seu contexto original.
O grupo não possui informações sobre a imagem, por esse motivo sua análise restou prejudicada. A imagem isolada dessa forma, perde o seu valor arquivístico, não podemos nem afirmar se o documento é um produto institucional ou parte de uma coleção, esse tipo de dificuldade foi retratada no texto de apoio, quando discute os meios tecnológicos de reprodução da informação (e não do documento), que no caso seria a página na web (blog).
Mas se considerarmos a imagem como sendo um documento de arquivo do blog (Desaforos) estaríamos criando um novo contexto para essa imagem (diferente daquele que ele foi concebido primariamente), pois nesse caso o Prof. Paulo utiliza essa imagem para falar dos relacionamentos dos dias atuais (casados e separados). O Professor costuma buscar "fotos conceitos" para retratar fatos do cotidianos, além da imagem o professor usa a linguagem utilizada em crônicas. Esse seria o novo contexto da imagem (contexto secundário). Dessa forma, estaríamos criando um outro documento (pertencente ao fundo particular do Prof. Paulo).